sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ativ 06 Planejamento

Secretaria da Educação
Santa Rita do Araguaia – Goiás
Colégio Estadual Ivo de Moraes Cajango
Professora: Telhamar Rezende de Farias
5º Ano “A”


CONTEÚDO:
O menino maluquinho

OBJETIVO:
· Levar o conhecimento da Literatura Brasileira a partir da historia do Livro O Menino Maluquinho
· Conhecer a vida e a obra literária do autor “Ziraldo”
· Reconhecer que através de travessuras, podemos adquirir conhecimentos e valores morais
· Aprimorar o habito da leitura como lazer e informação

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
1 – Conhecimento prévio do assunto e descrição física e atitudes morais do personagem
2 – Leitura realizada no Laboratório de Informática do livro usando a Internet
3 – Realização de atividades escritas da vida do autor
4 – Apresentação oral através de encenação e exposição da obra


RECURSOS:
Laboratório de Informática “Internet”
· Cartazes
· Recursos didáticos utilizados no dia-a-dia, tais como: caderno, lápis, régua entre outros.


AVALIAÇÃO:
Será feita através da participação na sala de aula, nas atividades em grupos e individuais, no desenvolvimento dos trabalhos realizados, criatividade na confecção de cartazes, exposição e encenação.

Ativ 03 Construindo hipertexto

Otimismo

Avance Sempre

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.Continue andando e fazendo.O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu Objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não parar!!!Autor desconhecido.

Ativ 02 Hipertexto

O próprio conceito de hipertexto nos remete à superação das limitações da linearidade, isto é, não sequencial do texto antigo escrito, que possibilita a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas, ou seja, é uma (re)construção coletiva. , a qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda a informações que estendem ou complementam o texto principal. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o conhecimento de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita.

Ativ 07 "Pesquisa_Trabalho_Projeto"

  • Estado de Goiás
    Secretaria de Estado de Educação
    Colégio Estadual Ivo de Moraes Cajango
    Santa Rita do Araguaia


    Professora: Telhamar Rezende de Farias
    Público alvo: alunos e comunidade em geral
    Período de Realização: Ano letivo de 2008


    Projeto: Espaço de Cidadania / Escola Aberta

    Introdução:

    O Projeto Espaço de Cidadania/ Escola Aberta é um proposta educacional da Secretaria Estadual de Educação, o qual tem como objetivo principal transformar o ambiente escolar em ambiente comunitário, visando a valorização do ser humano e a paz dentro do contexto da convivência e do fortalecimento da cidadania. Para tanto propõe abrir a escola aos finais de semanas de forma sistemática, planejada e organizada pela professora coordenadora.
    Partindo do pressuposto que cabe à escola proporcionar situações complexas a fim de que os educandos possam aprender a viver junto, a conviver, a interagir. Todos os momentos da escola precisam ser planejados dentro de um contexto socializador, onde a comunidade escolar, família e alunos, precisam incorporar os conteúdos atitudinais e relacionarem-se como cidadãos críticos, conscientes e participativos, alcançando uma convivência saudável, respeitando e aceitando a diversidade humana.
    Assim este Projeto vem proporcionar um ambiente de lazer, entretenimento e crescimento às crianças, adolescentes, jovens, enfim, a toda comunidade escolar, do bairro, e/ou da cidade.

    Justificativa:
    A educação para a cidadania busca desenvolver competências para interagir e integrar o aluno com o meio, respeitando as diferenças e a diversidade que constituem o ser humano e a sociedade.
    Para tanto a ação pedagógica deve estar voltada para a transformação da cultura da violência em cultura da paz, envolvendo todos nós na construção e reconstrução desta cultura, para que a escola possa tornar-se um espaço eficaz de inclusão que abra espaços para o aluno estreitar laços, interagir, integrar e participar, tornando-se um ser que se comunica, interage, convive e alcança seus objetivos como cidadão.
    A busca da inclusão social e disseminação da cultura da paz remete-nos à necessidade de criar novas oportunidades para que pais, alunos, professores, agentes educacionais e comunidade em geral possam consolidar a sua cidadania plena e a cultura da paz.
    Nesta perspectiva o presente projeto busca transformar o ambiente escolar em comunitário, em espaço de inclusão social de aprendizagem permanente e de respeito com o próximo. Constituindo-se, assim para todos em um espaço de significação, quer do ponto de vista espacial, social¸ quanto do pedagógico e do lúdico.
    Sabedores da importância de “transformar” a realidade social dos alunos, tirá-los das vivências em situações de vulnerabilidade, solidão, gravidez precoce, desemprego, perda do poder aquisitivo, falta de perspectivas; o Projeto Espaço de Cidadania / Escola Aberta vem propor a transformação da escola autoritária e fechada numa escola aberta e solidária.

    Objetivo Geral:

    Romper o velho paradigma de que o trabalho da escola deve ser tão somente o ensino formal, em detrimento das vivências e interferências diárias de cada aluno / a ou pessoal envolvido, e transformar o ambiente escolar em comunitário, em espaço de inclusão social de aprendizagem permanente, de respeito aos conhecimentos adquiridos pela humanidade ao longo dos anos buscando a cidadania plena e a cultura da paz, através de um circuito cultural que envolve música, dança, teatro, cinema, esporte, lazer, novas tecnologias, enfim, todas as formas de expressão humana.

    Ações:
    Vivenciar e experimentar atividades que proporcione às pessoas da comunidade escolar, maior interação, flexibilidade, tolerância e confiança nas relações. Com o objetivo de promover a valorização do bem público o protagonismo juvenil, à inclusão social e a relação com a comunidade mediante a proposta da abertura das escolas durante os fins de semana e feriados.
    Observando o interesse da comunidade escolar o presente projeto visa desenvolver as seguintes atividades:
    · Atividades lúdicas para crianças;
    · Oficinas temáticas: artesanato, contação de história, leitura, brinquedos e brincadeiras, crochê, vagonite, dança, sessão de cinema, aulas de reforço, redação, gincana, palestra.
    · Oficinas esportivas: futsal, futebol, vôlei, queimada, recreação, sala de jogos (dama, pega varetas, dominó, xadrez, quebra-cabeça, jogo da memória, baralho).
    · Promover eventos: Rifas e Feira de Artesanatos ( para arrecadar fundos para adquirir os materiais das oficinas).

    Recursos tecnológicos: Biblioteca Cora Coralina; Aparelho de som e DVD, Computador e Máquina digital.

    Metodologia:
    No Colégio Estadual “Ivo de Moraes Cajango” o Projeto Espaço de Cidadania / Escola Aberta será desenvolvido nos finais de semana, sendo 6 horas no sábado e 2 horas no domingo, sob a minha coordenação, Professora Telhamar Rezende de Farias.
    A realidade concreta dos jovens e seu contato com o mundo serão trabalhados a partir de eixos tais como: inclusão social, cidadania - convivência cidadã, direitos humanos, ética, diversidade cultural / étnico racial, desenvolvimento sustentável, protagonismo juvenil, saúde – esporte – vida, melhoria da qualidade de vida que servirão de Norte para os projetos específicos das oficinas, dos cursos, das exposições, dos seminários, dos campeonatos, dos torneios, das gincanas, das palestras, etc.
    As oficinas e cursos serão realizados pela professora coordenadora deste projeto e terão definição prévia do tema, carga horária, dia e horário marcados, respeitando a demanda e a realidade da escola.
    Tais oficinas e cursos serão trabalhados de maneira que cada participante pense e repense o apreendido de forma alternativa, associando sempre os saberes que conquista com a vida que se leva.
    Todos os trabalhos visam atender as necessidades da comunidade, priorizando o despertar da consciência da cidadania e da cultura da paz, resgatando assim, ações de solidariedade, respeito e cooperação entre os participantes.

    Pessoal envolvido:
    Alunos, professores coordenadores das SRE, servidores, pais e parceiros da comunidade envolvidos estarão garantindo a execução do Projeto Espaço de Cidadania/Escola Aberta.
    Todas as iniciativas terão como público-alvo os jovens do colégio e da comunidade circunvizinha, embora qualquer pessoa possa participar e/ou beneficiar das atividades das ações do projeto.

    Avaliação:
    A Avaliação é importante como ponto de partida para o planejamento e a organização de atividades. A avaliação indicará os pontos que precisam desenvolver e permitirá a criação de condições favoráveis de interação com os participantes. Além disso, seus resultados vão orientar o planejamento, ajudando a propor e executar ações. Com isso, pode-se mudar estratégias e procedimentos para buscar resultados satisfatórios.
    Este projeto será avaliado por todo o pessoal envolvido, tanto no momento de sua elaboração quanto da execução, o que possibilitará adequação das ações durante o processo.

    Referências bibliográficas:
    PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais.

    OLIVEIRA, Ivone Boechat de. Uma escola que ensina a amar. Brasília, 2000.

    _______________________. O futuro chegou – reflexões sobre o cotidiano. Rio de Janeiro: Reproarte Gráfica Editora, 1999.

    _______________________. Educar para a Felicidade. Rio de Janeiro, 1999.

    _______________________. O desafio da educação para um novo tempo. 2ª ed, Rio de Janeiro, 1999.

    RIBEIRO, Dr. Lair. Auto-estima – aprendendo a gostar mais de você. 21ª ed. Objetiva, 1994.

Ativ 06 Vídeo: O uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica

Comentário:
O vídeo nos mostra que o uso de tecnologias como apoio ao ensino e à aprendizagem vem evoluindo vertiginosamente nos últimos anos, podendo trazer efetivas contribuições à educação, presencial ou a distância. Porém, é necessário ter clareza das intenções e objetivos pedagógicos, das possíveis formas de representação do pensamento, das características de narratividade, roteirização e interação entre as tecnologias. Assim, para evitar ou superar o uso ingênuo dessas tecnologias, é fundamental conhecer as novas formas de aprender e de ensinar, bem como de produzir, comunicar e representar conhecimento, possibilitadas por esses recursos, que favoreçam a democracia e a integração social.

Ativ 05 Fichamento

FICHAMENTO
1) Dados
a) Escola:
Nome: Colégio Estadual Ivo de Moraes Cajango
Endereço: Rua 22
Bairro: Vila Nova
CEP: 75 840 000
Cidade: Santa Rita do Araguaia
Estado: GO
Telefone: 64 3635 11 66
E-mail: telhamarf@hotmail.com

b) Educador (a):
Nome: Telhamar Rezende de Farias
Disciplina: Ciências
Série: 8º ano A

ATIVIDADE: Entendendo as mudanças climáticas
TEMA: Mudanças climáticas
1) Resumo:
Nesta atividade quatro grupos pesquisarão conceitos relacionados às Mudanças Climáticas: efeito estufa, ações humanas que emitem gases do efeito estufa, impactos ocasionados pelas Mudanças Climáticas e ações que podem minimizar estes impactos. Os grupos apresentarão sua pesquisa de forma atrativa para toda a turma e o fechamento será feito pelo educador para estabelecer relações entre os temas apresentados.
2) Relação com o currículo formal (PCNs):
Ciências Naturais, Geografia
3) Tecnologia usada: DVD
Vídeo Mudanças Climáticas
4) Materiais necessários:
· Materiais de referência sobre Mudanças Climáticas (revistas, jornais, informações de sites na Internet, livros) disponíveis na própria escola
· Cartolina
· Canetinhas, giz de cera, cola e outros materiais para montagem de cartazes
· Sucata ou outros materiais que possam ser usados para apresentação da pesquisa
• Televisão e aparelho de DVD
5) Objetivos:
· Possibilitar a compreensão do fenômeno das Mudanças Climáticas
· Estimular a pesquisa de ações humanas que contribuem para este fenômeno
· Estimular adoção de boas práticas para minimizar os impactos das Mudanças Climáticas
6) Procedimento:
Divida a turma em quatro grupos. Cada grupo ficará responsável por elaborar uma apresentação sobre um dos temas desta atividade:
1) Efeito estufa: como funciona, por que é benéfico à vida, quais gases constituintes da atmosfera estão relacionados com este efeito
2) Atividades humanas: quais atividades humanas são responsáveis pela emissão de gases que potencializam as Mudanças Climáticas (como gás carbônico e metano), quem são os principais países emissores, classificação das atividades em “processos industriais” e “mudança de uso da terra”
3) Conseqüências das mudanças climáticas: impactos no planeta que podem estar relacionados às Mudanças Climáticas (como furacões, enchentes, secas, etc), como estes eventos ocorrem
4) Atividades humanas: quais ações podem minimizar os impactos das Mudanças Climáticas, qual a relação destas ações com a minimização dos impactos
O material base para pesquisa dos grupos será o conteúdo do vídeo sobre Mudanças Climáticas. Passe uma vez o vídeo para todos da turma e disponibilize o material para que cada grupo levante informações específicas sobre seu tema. Caso a escola possua outros materiais de referência, forneça aos alunos para complementação da pesquisa. Com os conteúdos pesquisados, os grupos deverão elaborar uma forma atrativa de apresentar seus conteúdos (produção de maquete, cartazes, apresentação de teatro, jogo, etc.).
Cada grupo deverá fazer sua apresentação para toda a turma, esclarecendo os conceitos de seu tema. Conclua a atividade estabelecendo, junto com os alunos, as relações entre os quatro temas apresentados, que constituem a conceituação de como acontecem as Mudanças Climáticas e o que podemos fazer para minimizar seus impactos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ativ 03 Reflexões

A chegada das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na escola evidencia desafios e problemas relacionados aos espaços e aos tempos que o uso das tecnologias novas e convencionais provoca nas práticas que ocorrem no cotidiano da escola. Para entendê-los e superá-los é fundamental reconhecer as potencialidades das tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se encontra inserida, identificando as características do trabalho pedagógico que nela se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa.
Para o professor Ladislau Dowbor a escola deve pensar na educação de forma a atender todas as exigências de uma sociedade moderna, onde os alunos possam suprir suas dúvidas e adquirir novos conhecimentos de forma ampla e organizada, a tecnologia vem de encontro a esses propósitos.
Segundo o professor precisamos repensar a escola e a educação num sentido mais amplo, a escola deve ser bem menos lecionadora e mais organizadora do conhecimento, mais articuladora dos diversos conhecimentos. Pensando que a maior parte das informações vem da escola,mas principalmente da televisão, pois 92% dos domicílios possuem televisão, se usássemos isso de maneira inteligente daríamos um salto fenomenal na educação do país.
A necessidade de aprender as novas tecnologias levam a cursos privados que vão se multiplicando, a escola deve acompanhar e ser mais articuladora deste processo. De um modo geral, estamos atrasados no que diz respeito as TIC, temos que expandir, fazer um reequilíbrio da educação. A escola está relativamente isolada entre teoria e prática ( livros e mundo), forma cidadãos com uma educação muito mais introdutória ao mundo e facilitadora da reincersão dos alunos entre educação e vida pessoal, do que a um processo de incorporação das tecnologias, aprendendo a lidar com a diversidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, bem como com novas possibilidades de comunicação e interação, o que propicia novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento, que se sabe incompleto, provisório e complexo.

Ativ02 Reflexões

Ativ-2_Telhamar_unidade01

1º Identidade do professor na sociedade atual

Refletindo sobre a identidade do professor percebemos simultaneamente duas dimensões uma individual e uma coletiva. A dimensão individual corresponde ao que pensamos que somos, às idéias de representação que desenvolvemos sobre nós mesmos. Já a dimensão coletiva indica os papéis que desempenhamos em cada grupo social ao qual pertencemos. Os modos como vivemos nossos papéis nos diferentes grupos se influenciam mutuamente, de forma que nossa identidade se constitui pela interação das especificidades desses grupos aos quais pertencemos. Isso significa que ela possui variadas dimensões, que se articulam e mudam no tempo: na verdade, não temos uma identidade, mas sim identidades.

É fácil percebemos que a identidade do professor mudou. No momento presente coloca-se a noção do professor profissional da educação que, ao formar-se, forma também a escola e produz a profissão docente. Considerando a importância das interações sociais e do contexto político e social para a formação do professor, podemos dizer que é importante prever tempos e espaços curriculares, tanto na formação inicial quanto na continuada, para que ele – profissional em formação – possa refletir criticamente sobre diferentes aspectos de sua prática pedagógica, em que seu trabalho “dialoga” com diversos interlocutores: a própria sociedade ,o sistema de ensino, a categoria docente, a instituição escolar, a escola em funcionamento e a sala de aula. Esse conjunto de relações, que se mesclam e se conformam mutuamente, resultam na dinâmica do processo de formação da identidade do professor como um profissional.

Ser professor na atualidade sem dúvida é muito complexo, pois hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social. Isto é, quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola atinge uma enorme complexidade que não existia no passado. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. E essa incerteza, muitas vezes, transforma o professor num profissional que vive numa situação amargurada, que vive numa situação difícil e complicada pela complexidade do seu trabalho, que é maior do que no passado. Mas isso acontece, também, por essa incerteza de fins e de objetivos que existe hoje em dia na sociedade.

Nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da aprendizagem. Por um lado, há cada vez mais pessoas com dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige delas, o que, em termos educacionais, costuma ser interpretado como um crescente fracasso escolar. Que professor, aluno ou simplesmente pai ou mãe nunca disse ou ouviu dizer que os alunos sabem cada vez menos, que estão menos preparados? Quem nunca se deparou com estatísticas preocupantes sobre os baixos índices de leitura e de aprendizagem dos alunos? Contudo, ao mesmo tempo em que esse fracasso escolar cresce assustadoramente, também podemos afirmar que o tempo dedicado a aprender estende-se e prolonga-se cada vez mais na história pessoal e social, ampliando a educação obrigatória, impondo uma aprendizagem ao longo de toda a vida e, inclusive, levando a que muitos espaços de ócio sejam dedicados a organizar sistemas de aprendizagem informal.
Em suma, na sociedade da aprendizagem, converter sistemas culturais de representação em instrumentos de conhecimento – fazer um uso epistêmico deles – requer apropriar-se de novas formas de aprender e de relacionar-se com o conhecimento. Esse é um dos maiores desafios a ser enfrentados por nossos sistemas educacionais nas próximas décadas.

2º A necessidade de continuar aprendendo e minha postura diante das novas tecnologias.

Durante muito tempo, quando nós falávamos em formação de professores, falávamos essencialmente da formação inicial do professor. Essa era a referência principal: preparavam-se os professores que, depois, iam exercer essa profissão. Hoje em dia, é impensável imaginar esta situação. Isto é, a formação de professores é algo que começa nas escolas de formação inicial, que continuam ao longo de toda a vida profissional, através de práticas de formação continuada. Estas práticas de formação continuada devem ter como pólo de referência as escolas. São as escolas e os professores organizados nas suas escolas que podem decidir quais são os melhores meios, os melhores métodos e as melhores formas de assegurar esta formação continuada. A lógica da formação continuada deve ser centrada nas escolas e deve estar centrada numa organização dos próprios professores.

É importante entender a aprendizagem como uma atividade contínua, estendendo-se ao longo da vida. A análise dos processos de aprendizagem nos diferentes períodos da nossa vida mostra que aprendizagem como construção de conhecimento acontece na infância e na terceira idade. Neste sentido, estas aprendizagens, principalmente a que acontece na terceira idade, servem para mostrar como as instituições educacionais devem alterar seus métodos e abordagens pedagógicas, tomando a educação mais prazerosa e efetiva.

Dessas observações é possível concluir que devemos criar ambientes de aprendizagem com atividades, objetos e materiais de suporte pedagógico impregnado com determinados conceitos ou estratégias de modo que aprendizes, interagindo com os objetos ou desenvolvendo as atividades, possam construir conhecimentos relacionados com esses conceitos e estratégias.

Diante disto as tecnologias da informação estão criando novas formas de distribuir socialmente o conhecimento, que estamos apenas começando a vislumbrar, mas que, seguramente, tornam necessárias novas formas de alfabetização (literária, gráfica, informática, científica, etc.). Elas estão criando uma nova cultura da aprendizagem, que a escola não pode – ou pelo menos não deve – ignorar. A informatização do conhecimento tornou muito mais acessíveis todos os saberes ao tornar mais horizontais e menos seletivos a produção e o acesso ao conhecimento.

Graças às novas tecnologias da informação, a escola, em nossa sociedade, já não é a primeira fonte de conhecimento para os alunos e, às vezes, nem mesmo a principal, em muitos âmbitos. As “primícias” informativas reservadas à escola hoje são muito poucas.

Assim sendo, vejo nas novas tecnologias valiosas armas para melhorar meu trabalho em sala de aula. Procuro usar, por exemplo, a Internet para preparar aulas, buscar novas idéias, conhecer projetos de sucesso, enfim, enriquecer e aperfeiçoar cada vez mais meu trabalho. Afinal, buscamos formar cidadãos para uma sociedade aberta e democrática, formá-los para abrir e democratizar a sociedade requer dotá-los de capacidades de aprendizagem, de modos de pensamento que lhes permitam utilizar estrategicamente a informação que recebem, para que possam converter essa informação em conhecimento verdadeiro, em um saber ordenado. Vivemos em uma sociedade da informação que só se converte em uma verdadeira sociedade do conhecimento para alguns, aqueles que puderam ter acesso às capacidades que permitem desentranhar e ordenar essa informação.

Ativ 01 Quem sou como professor aprendiz?

Fazer a leitura correta do momento em que se vive é inteligência. Os analfabetos virtuais são pessoas que não se adaptaram às mutações e não fizeram delas seu universo. Por isso eu como professor e aprendiz procuro estar sempre me atualizando, pois tenho a responsabilidade de despertar nos alunos o interesse por novos conhecimentos, é por isso que procuro estar atenta às inovações.

Sabemos que faltam, na sociedade, profissionais com domínio de tecnologias novas. A principal conquista deste novo tempo, consiste na reciclagem constante do ser humano, porque as mudanças foram muitas. Na minha atuação como professora, procuro desenvolver metodologias que despertem o interesse dos alunos em busca do novo. Pois, ser professor hoje é ser um eterno aprendiz de coisas e técnicas (métodos), pois dar aula é fazer com que o aluno aprenda. Mas eu professor também devo estar em constante aprendizagem através da mídia, de cursos e também com o meu próprio aluno.

O importante, como educadora, é acreditar no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo compreender e aceitar nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal. Pois, a aprendizagem se efetiva cotidianamente na interação professor aluno, aluno professor, ao mesmo tempo que a pesquisa e os conceitos vão sendo estudados.

Apresentação:

Olá! Sou a professora Telhamar licenciada em Letras e pós-graduada em Psicopedagogia. Trabalho com a disciplina de Língua Portuguesa com turmas da segunda fase do ensino fundamental. Tenho grandes expectativas em relação a este curso, espero me enriquecer profissionalmente acompanhando a evolução e, principalmente, usar este conhecimento para melhorar e aperfeiçoar minhas aulas.